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O dia que choveu dinheiro

Entrar para a faculdade já não é tarefa fácil, ainda mais, quando se tem casa, carro, alimentação, filhos e outras coisas que dependem de você financeiramente. Na região de Patos de Minas, vários estudantes saem das cidades vizinhas em busca dos estudos. Alguns decidem mudar para a cidade universitária, outros, por escolha ou por falta de oportunidade, viajam quilômetros e quilômetros para conseguir um diploma. Muitas das vezes, estes estudantes já possuem famílias para sustentar e precisam de auxílios, pequenos, mas de grande valia, para ajudar no sustento da família.

Com o intuito de ajudar estes estudantes, a prefeitura da cidade de Vazante-MG, criou uma lei municipal de incentivo ao estudo, que ajuda financeiramente todos os estudantes que utilizam do transporte para ir até faculdade. A lei criada em 2004, garante que 30% do valor pago a empresas privadas, seja de responsabilidade da prefeitura, e os outros 70% por parte do estudante. A empolgação dos estudantes durou pouco e logo foi desaparecendo no ar. Nos pareceres divulgados pela prefeitura, o governo superior enviava o dinheiro corretamente e durante alguns meses, estes foram repassados as empresas responsáveis pelo transporte, mas depois de algum tempo, a prefeitura apenas recebia o dinheiro e este nunca mais era visto. Os estudantes indignados com a situação, começaram a fazer perguntas a prefeitura, mas nunca foram respondidos. Passados os anos, com o dinheiro desaparecido e os estudantes calados, a prefeitura decide retomar a lei de incentivo.

Em 2015, com a retomada da lei, os processos continuaram a ser o mesmo, o governo mandava o dinheiro para a prefeitura e a prefeitura repassava para as empresas responsáveis, esse processo durou 8 meses, girando em torno de R$196.000,00 reais entre estes três setores. Em setembro do mesmo ano, a corrida da campanha eleitoral já havia começado, mesmo que fosse por bate boca, os supostos candidatos já começaram a escolher seus aliados e a coagir seus eleitores. O benefício estudantil foi totalmente esquecido, quando questionados sobre o dinheiro, ninguém sabia dar notícia.

Revoltados com os acontecimentos, os estudantes começaram a fazer protestos de frente a Câmara Municipal, reivindicaram respostas e também os repasses do auxílio. Durante as reuniões que aconteciam na câmara, era possível ouvir os gritos dos estudantes do lado de fora. Incomodados e preocupados com a situação, alguns vereadores chamaram os representantes dos ônibus para reuniões que esclarecessem o que estava acontecendo. “A prefeitura está sem dinheiro, entendemos que vocês estão sendo prejudicados, mas algumas áreas necessitam de mais atenção”, disse um dos vereadores. “Nós entendemos que a economia de todo país está em declínio, mas isto é lei, exigimos que ela seja cumprida. Se vocês não conseguem administrar o munícipio com o dinheiro que tem, sentimos muito, mas vocês não servem para nos representar”, informados sobre a situação os estudantes decidiram continuar a luta pelo cumprimento da lei, mas de nada adiantou.

No ano de 2016, o qual haveria as eleições municipais, o benefício foi fornecido durante 3 meses, mas já acostumados com a situação, os estudantes não se movimentaram para que a lei fosse cumprida. Próximo de acontecer as eleições, vários estudantes que estavam inadimplentes com os boletos dos transportes, começaram a trancar a faculdade, pois não estavam conseguindo mais sustentar a família, o transporte e os estudos. Visto isso, alguns vereadores, se eleitos, prometeram lutar lado a lado para que a lei fosse cumprida. Já outro vereador, aproveitou a situação e pagou todas, isso mesmo que você leu, todas as dívidas dos estudantes. Conversando com as empresas de transportes, as somas das dívidas ficaram em torno de R$300.000,00, um dinheiro que com certeza não cai do céu, mas que foi desenterrado por um político.

Alguns alunos foram informados de quem pagou as dívidas, mas outros só aceitaram e ficaram calados. Já um grupo de estudantes, começaram a se questionar de onde este dinheiro teria vindo. Procuraram os pareceres das reuniões feitas na câmara, procuraram as pessoas que assinaram as atas das reuniões e começaram a questionar. Pergunta um aqui, um outro ali e devagar foram descobrindo que o dinheiro do benefício estava chegando nas mãos erradas. Parte do dinheiro estava “guardado” nas contas da prefeitura, já outra parte, estava dividida em outras três contas de vereadores e candidatos a prefeito da cidade de Vazante. O dinheiro que era para ser repassado todos os meses, estava sendo usado para campanha eleitoral e compra de votos. Agora eu te pergunto: os responsáveis, foram penalizados?

Até o momento em que escrevo está matéria, eles estão livres, ganhando dinheiro e “representando” parte da população, o candidato a prefeito não ganhou, mas está à frente de uma secretaria municipal, o vereador ganhou poucos votos, mas devido a mamata de legenda foi eleito. Os estudantes, continuam sem receber o benefício, mas ainda lutam pelo que é seu por lei. Um dinheiro que alguns viram, mas poucos deram notícias.

-Igor Magalhães

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